O Windows 7, novo sistema operacional da Microsoft, chegará ao mercado brasileiro simultaneamente ao seu lançamento mundial, no dia 22 de outubro. E com uma novidade: terá interface na língua portuguesa no momento em que começar a ser comercializado em todo o mundo. Tradicionalmente a versão em português é lançada depois do modelo em inglês. A estratégia demonstra, segundo a Microsoft, o aumento da importância da operação nacional no contexto global dos negócios da companhia.
Antes mesmo do início das vendas para o consumidor final, a empresa centra esforços para atrair os clientes corporativos. A estratégia de sedução está na ponta da língua dos executivos da organização. A começar pelo diretor de grupo de negócios para clientes Windows, Alessandro Belgamo.
O executivo afirma que o novo sistema operacional proporciona aumento de produtividade, pois possui recursos que permitem ganho de tempo por parte do cliente, por exemplo."O Windows 7 veio para simplificar a vida do usuário e das empresas", entusiasma-se Belgamo.
Depois de fechar acordo com a Vivo, que desde fevereiro testa o Windows 7, a Microsoft espera selar nos próximos dias parceria para utilização do produto com outras cinco grandes companhias.
Utilização
Como exemplo, ele cita a ferramenta BranchCache, que reduziria o tempo de espera que os usuários levam para baixar arquivos pela rede. Para ilustrar o funcionamento, pense que um determinado arquivo precisa ser compartilhado pela matriz - que abriga o servidor - com diversas subsidiárias espalhadas pelo mundo.
O primeiro usuário da filial que acessar o material vai necessitar de um determinado tempo - 20 segundos, por exemplo - para carregar o arquivo. Mas, depois que ele acessar esse material, seus colegas de escritório o farão a uma velocidade muito maior, pois o Windows 7 buscará a informação diretamente da máquina do funcionário que baixou primeiramente o arquivo, e não do servidor de onde partiu o conteúdo, respeitando todos os critérios de segurança e permissão do respectivo arquivo.
Outro recurso contemplado no Windows 7 é o DirectAccess. Ele permite aos usuários remotos acesso direto à rede corporativa da companhia para a qual trabalham sem a necessidade de conexão VPN, rede privada virtual. Esse instrumento busca reduzir as dificuldades de gerenciamento de PCs quando as máquinas não estão conectadas à rede corporativa.
Este blog foi criado para auxiliar no estudo de tecnologias para desenvolvimento web, como HTML, Java EE (JSP, Servlets), Javascript, AJAX, XML, DOM, PHP, ASP, EJB, Web Services, etc
sábado, 3 de outubro de 2009
Apenas 38% das empresas brasileiras têm governança de TI
No Brasil, cerca de 38% das grandes corporações possuem projetos estruturados de governança de TI, ao passo que esse índice salta para 95% quando analisadas as melhores práticas na área de finanças. Os dados, que fazem parte de estudo realizado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e foram apresentados a CIOs brasileiros pelo presidente do conselho e pesquisador-sênior do Centro para Pesquisas em Tecnologia da Informação do MIT, Peter Weill. De acordo com o especialista, os números confirmam uma falta da maturidade das companhias brasileiras em relação à gestão do desempenho dos departamentos de TI.
Weill, que é autor do livro “IT Governance: How Top Performers Manage IT Decision Rights for Superior Results” (Governança de TI: Tecnologia da Informação, em português), defende que, embora a crise tenha aberto os olhos dos executivos quanto à importância das políticas de governança, no Brasil, apenas empresas dos setores financeiro e minerador evoluíram efetivamente no desenvolvimento de métricas e de processos para controle das operações de tecnologia da informação.
Ele destaca ainda que a chave para elaborar um projeto eficaz de governança de TI é “fazer tudo do modo mais simples possível”. Para tanto, Weill aponta quais são os quatro passos fundamentais que devem ser seguidos no processo de desenvolvimento das políticas:
1. Buscar o alinhamento com as áreas de negócios: de acordo com o especialista, antes de iniciar a elaboração do projeto de governança, os CIOs precisam conhecer profundamente a estratégia dos demais departamentos da organização. “Só assim saberão como estipular objetivos que realmente tragam resultados para o negócio”, diz ele.
2. Mapear projetos e serviços de TI: os CIOs devem mapear formalmente todos seus ativos e, principalmente, identificar redundâncias e aquilo que pode ser eliminado. “Dessa forma, reduzindo custos, ganharão a confiança dos gestores das demais áreas e mostrarão que não são apenas um centro de custos da companhia”, explica Weill.
3. Estebelecer prioridades: depois de eliminar o que é dispensável, os gestores de TI devem priorizar os projetos e serviços do departamento de acordo com a estratégia do negócio e buscando, sempre, a valorização da companhia perante o cliente final.
4. Acompanhar resultados: o CIOs devem avaliar as políticas de governança trimestralmente para, então, estipular metas mais factíveis à equipe e identificar fatores que atrapalham o desempenho da área, bem como a tomada de decisão por parte das lideranças.
Weill, que é autor do livro “IT Governance: How Top Performers Manage IT Decision Rights for Superior Results” (Governança de TI: Tecnologia da Informação, em português), defende que, embora a crise tenha aberto os olhos dos executivos quanto à importância das políticas de governança, no Brasil, apenas empresas dos setores financeiro e minerador evoluíram efetivamente no desenvolvimento de métricas e de processos para controle das operações de tecnologia da informação.
Ele destaca ainda que a chave para elaborar um projeto eficaz de governança de TI é “fazer tudo do modo mais simples possível”. Para tanto, Weill aponta quais são os quatro passos fundamentais que devem ser seguidos no processo de desenvolvimento das políticas:
1. Buscar o alinhamento com as áreas de negócios: de acordo com o especialista, antes de iniciar a elaboração do projeto de governança, os CIOs precisam conhecer profundamente a estratégia dos demais departamentos da organização. “Só assim saberão como estipular objetivos que realmente tragam resultados para o negócio”, diz ele.
2. Mapear projetos e serviços de TI: os CIOs devem mapear formalmente todos seus ativos e, principalmente, identificar redundâncias e aquilo que pode ser eliminado. “Dessa forma, reduzindo custos, ganharão a confiança dos gestores das demais áreas e mostrarão que não são apenas um centro de custos da companhia”, explica Weill.
3. Estebelecer prioridades: depois de eliminar o que é dispensável, os gestores de TI devem priorizar os projetos e serviços do departamento de acordo com a estratégia do negócio e buscando, sempre, a valorização da companhia perante o cliente final.
4. Acompanhar resultados: o CIOs devem avaliar as políticas de governança trimestralmente para, então, estipular metas mais factíveis à equipe e identificar fatores que atrapalham o desempenho da área, bem como a tomada de decisão por parte das lideranças.