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domingo, 24 de outubro de 2010

61% das empresas brasileiras apostam em cloud computing

Alog investiu R$3 milhões e lança novo produto em nuvem, no qual a infraestrutura é entregue como serviço.
A Alog, empresa de data Center, anunciou preparação para o lançamento de um novo serviço em nuvem. Denominada de “Cloud Alog Corporativa”, a tecnologia consumiu investimentos de R$ 3 milhões.
A empresa traz ao mercado essa nova oferta onde infraestrutura é entregue como serviço (IaaS). "Diferente das clouds existentes no mercado, na Alog as empresas podem montar seu ambiente combinando recursos em servidores físicos e na cloud, e ainda contar com total integração de todo o portfólio de serviços da empresa", afirma o diretor de processos e produtos da Alog, Victor Arnaud.
Segundo ele, o objetivo é ajudar as companhias nacionais a adotarem as melhores práticas de TI, aproveitando todo o potencial da computação em nuvem, sem desconsiderar a sua infraestrutura de TI já existente. “Por isso, a segurança é um fator fundamental na Cloud Alog Corporativo onde o ambiente virtual do cliente é devidamente isolado e seguro dos outros ambientes e integrados quando necessário”, ressalta.
Clouds privadas já fazem parte da realidade de algumas empresas. A estimativa é que, nos próximos dois anos, os ambientes de TI utilizarão cada vez mais soluções baseadas em nuvem, privada ou compartilhada, compondo ambientes híbridos quando necessário.
De acordo com uma pesquisa da Frost & Sullivan sobre o uso de cloud computing, o segmento de grandes empresas deve ampliar os níveis de adoção de cloud computing no Brasil até 2012. A pesquisa ouviu 50 empresas brasileiras com faturamento superior a US$ 50 milhões. Segundo o estudo, 61% destas que planejam investir na nova tecnologia, pretendem adotar clouds privadas. "Acreditamos que as companhias do mercado investirão cada vez mais em serviços, em vez de equipamentos e software. Será uma grande mudança para o mercado", afirma Arnaud. Fonte: IP News

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Oracle revela pacote para computação em nuvem

A Oracle, terceira maior produtora de software do mundo, revelou no fim de semana um produto "tudo em um" para ajudar empresas a administrarem serviços de computação em nuvem.

O presidente-executivo da companhia, Larry Ellison, abriu a conferência anual da Oracle no domingo revelando o Exalogic, equipamento que combina tecnologia de servidor, armazenagem de dados e rede com software da empresa.

A Oracle compete com a gigante europeia SAP e com a IBM nos mercados de software e produtos de bancos de dados.

domingo, 9 de maio de 2010

Egito lança primeiro domínio na internet em árabe

Egito lança primeiro domínio na internet em árabe, diz o ministro das comunicações do Egito, que anunciou nesta quinta-feira o lançamento do primeiro domínio na internet utilizando caracteres árabes, buscando aumentar os serviços on-line e o número de usuários na mais populosa nação árabe.

"Lançar domínios em árabe é um marco na história da internet", afirmou o ministro Tarek Kamel, em nota.

"Este grande passo abrirá novos horizontes para serviços online no Egito. Isso aumentará o número de usuários no país e permitirá que os serviços via internet cheguem a novos segmentos de mercado por meio da eliminação de barreiras linguísticas."

O domínio.misr --que significa Egito, em árabe, e que será escrito em caracteres locais-- será registrado nos provedores de Internet TE Data, Vodafone Data e Link Registrar, segundo comunicado.
Analistas dizem que o conteúdo árabe responde por apenas 1% do total disponível na web.

Internet passa a ter endereços em outros alfabetos

A internet passou a aceitar nesta quinta-feira endereços totalmente compostos por caracteres de alfabetos não-latinos, de acordo com uma decisão "histórica" da agência que regulamenta a rede mundial de computadores, a Icann (Corporação da Internet para atribuição de Nomes e Números, na sigla em inglês).
Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos são alguns dos primeiros países a anunciar os chamados "códigos do país" no alfabeto arábico.
A mudança técnica implementada pela Icann também permitirá o uso de caracteres tailandês, chinês e tâmil. Mais de 20 países requisitaram aprovação de domínios nacionais à Icann.
Os domínios estariam "disponíveis para uso imediato", mas a organização admite que ainda deve levar algum tempo até que todos os alfabetos funcionem corretamente, embora isso tenha sido classificado como "formalidades".

A mudança foi classificada como "histórica" pelo presidente da Icann, Rod Beckstrom. A instituição trabalha há anos para implementar essa mudança. Anteriormente, os endereços de websites podiam utilizar alguns caracteres não-latinos, mas os códigos de países, como ".eg" para o Egito, tinham que ser escritos com caracteres latinos.
"Todos os domínios arábicos vão permitir a escrita completa dos nomes da direita para a esquerda", afirmou Kim Davies, também da Icann, em um blog.
Um dos primeiros sites a adotar o endereço completo em arábico foi o do ministério das Comunicações do Egito.
No entanto, países como China e Tailândia já tinham implementado mecanismos para driblar a dificuldade, permitindo que tudo fosse escrito no alfabeto local. Mas as soluções não eram aprovadas internacionalmente nem funcionavam em todos os computadores.
A Icann alertou nesta quinta-feira que os nomes de domínio internacionalizados (IDN, na sigla em inglês) tampouco devem funcionar em todos os computadores. Para isso, é preciso que o usuário tenha instalados os alfabetos em seu computador.

Teste: Ubuntu 10.04 gasta mais energia que o Windows 7

Como parte da cobertura do lançamento do novo Ubuntu 10.04 o site Phoronix mediu o consumo de energia de dois notebooks idênticos equipados com o sistema operacional, comparando-o com o Windows 7 rodando nas mesmas máquinas. E os resultados surpreendem, com o Ubuntu se mostrando notoriamente mais "fominha", em consumo de bateria, que o sistema da Microsoft.

As máquinas foram um netbook ASUS EeePC 1201N, com processador Atom e aceleradora NVIDIA GeForce 9400M (combinação conhecida como "Ion") e um notebook Intel Thinkpad T61 com um processador Intel Core 2 Duo T9300 e aceleradora 3D NVIDIA Quadro NVS 140M.

Rodando o Ubuntu, o consumo de energia do EeePC foi até 65% maior (33 Watts) do que a mesma máquina com o Windows 7 (20 Watts), em ambos os casos usando drivers de vídeo oficiais da NVIDIA. Já no Thinkpad a diferença foi menor, 14% com os drivers padrão de cada sistema operacional, e 9% com os drivers da NVIDIA. Em todos os testes, a medição de consumo foi feita com o sistema "parado", no desktop padrão, sem nenhum outro aplicativo em execução.

O site atribui a diferença à forma como o gerenciamento de energia é implementado nos drivers de vídeo no Linux, o que faria a GPU consumir muito mais do que o realmente necessário em dado momento.

Com HTML5, Microsoft lança versão prévia do Internet Explorer 9

A Microsoft lançou a primeira atualização para a versão prévia do Internet Explorer. O lançamento ocorreu nesta quinta-feira (6).

A nova versão traz algumas melhorias na velocidade, mais modelos de suporte e mais aceleração do browser, que é arquitetado a partir do padrão HTML5 (responsável pela organização e formatação das páginas de internet).

Para baixar o TestDrive, é preciso ter Windows Vista ou 7.
Ainda de acordo com o site, a principal melhoria do navegador --e ponto nevrálgico das versões anteriores-- é a velocidade, cuja medição é parelha com os navegadores mais velozes do mercado.

O IE9 é mais rápido, reproduz as páginas de acordo com os padrões, suporta HTML5 e vai ajudar a mover a internet adiante.

sábado, 24 de abril de 2010

Comparação: EJB 3 versus Spring - Qual utilizar?

O objetivo dos frameworks é esconder a complexidade dos desenvolvedores (como, por exemplo, controle de transações, segurança e persistência), facilitar o reúso de código, melhorar a produtividade e conseqüentemente melhorar a qualidade do software. E neste ponto podemos dizer que tanto Spring quanto o EJB 3 cumprem muito bem este objetivo.

O que podemos dizer então sobre os dois frameworks:

  • O framework Spring é um framework popular, Open Source e é desenvolvido inicialmente pela empresa Interface21 Inc. Sua arquitetura é baseada principalmente em arquivos de configuração XML. O framework Spring não é um padrão de mercado e não possui apoio de grandes empresas como IBM, Oracle e Sun.
  • O framework EJB 3 é um padrão de mercado definido pela JCP e é suportado pelas maiores empresas que utilizam J2EE. Possuem implementações disponíveis pelas empresas Jboss e Oracle. EJB 3 faz forte uso de anotações disponíveis a partir de Java 5. As versões anteriores de EJB se mostraram pouco produtivas e complicadas, o que foi modificado na versão 3 do framework.


Uma vantagem que vejo é o fato de EJB 3 ser independente de empresas. Como exemplo disto, temos o fato do Oracle usar o TopLink como implementação da especificação JPA e o JBoss ter como implementação o Hibernate.

Por outro lado temos que podemos rodar o Spring em qualquer servidor de aplicação, mas pelo fato do Spring não ser um padrão da indústria estamos travados ao Spring e os serviços fornecidos por ele.

Outra vantagem do EJB 3 é o fato de como o framework está fortemente acoplado com o servidor, estes servidores podem melhorar suas performance atuando em conjunto com o framework. A integração entre JTA e JPA com os servidores é bem alta o que faz com que os servidores sejam extremamente otimizados para este tipo de operação com EJB3.
Uma vantagem do Spring seria a facilidade de utilizar a injeção de quaisquer componentes. Com EJB 3 só se possui controle dos componentes que são Beans do EJB e também do contexto de persistência.

Com relação a XML ou anotação, temos EJB 3 utilizando preferencialmente anotações e Spring utilizando preferencialmente XML. Isto, podemos dizer que é a gosto do freguês. Particularmente prefira a anotações por ser menos verboso, mais robusto, além de possuir verificação de consistência em tempo de compilação.

Como conclusão, temos que ambos, são ótimos frameworks, sendo que cada um deles possui suas vantagens. Particularmente em um projeto novo decidiria pelo EJB 3 devido ao maior suporte das grandes empresas e por ser um padrão.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Brasil compra 16º mais rápido supercomputador para prever clima

Um dos 20 computadores mais rápidos do mundo acaba de ser adquirido pelo Brasil. A partir do fim do ano, a máquina de R$ 31,3 milhões começa a rodar no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em São José dos Campos.
O supercomputador, que receberá um nome em tupi, seguindo a tradição do Inpe, deve melhorar significativamente a previsão do tempo em um país onde meteorologia é cada vez mais uma questão de vida ou morte --vide a tragédia da última semana no Rio de Janeiro.
Mas também colocará o Brasil no seleto grupo de nações capazes de prever não apenas o tempo, com dois ou três dias de antecedência, mas também o clima, ao longo do século.
Uma de suas funções primordiais será rodar modelos de circulação global como os usados pelo IPCC (o painel do clima das Nações Unidas), para avaliar as mudanças climáticas.
Flops
O sistema foi comprado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) da empresa Cray.
Seu desempenho máximo é de 244 teraflops, ou trilhões de operações por segundo (medida padrão dessas máquinas). Só EUA, Rússia, China e Alemanha têm máquinas mais rápidas hoje. "É muito flop!", brinca Rezende.
Só o sistema de refrigeração da máquina custou R$ 2,9 milhões. Para alimentá-la, o Inpe precisará construir uma nova central elétrica, de 1.000 quilowatts. Hoje só há 280 quilowatts disponíveis no instituto.
O coordenador da Rede Nacional de Mudanças Climáticas, Carlos Nobre, compara: "Quando o Inpe recebeu seu último supercomputador, estávamos entre os 25 mais rápidos do mundo em aplicações de mudanças climáticas. Agora, estamos entre os três ou quatro mais rápidos nessa área."
Com essa capacidade, estima Nobre, o Brasil poderá em dois anos e meio produzir seu primeiro modelo de circulação global. Atualmente, o IPCC baseia seus cenários em menos de 15 modelos desses --todos feitos em países desenvolvidos.
Amazônia
"Nosso interesse é um modelo que olhe melhor para a Amazônia e para o Atlântico Sul", diz o diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz.
Isso poderá, por exemplo, ajudar a determinar se eventos extremos como a chuva do Rio neste mês ficarão mais frequentes no decorrer do século, à medida que o aquecimento global afete mais a floresta e o oceano --duas das chaves mestras do clima no Brasil. Hoje, o principal obstáculo ao desenvolvimento desses modelos é capacidade computacional.
O computador também deve ajudar a solucionar um dos gargalos da previsão do tempo no país: a resolução dos modelos.
Com o supercomputador que o Inpe tem hoje, é possível fazer previsões com dois a três dias de antecedência, de hora em hora, para áreas de 40 km por 40 km.
Isso permite previsões razoáveis -o Inpe alertou, que cairia uma chuva de 70 milímetros no Rio, algo extremo para o mês de abril--, mas "míopes": não dá para saber, por exemplo, se em Niterói vai cair dez vezes mais água do que em uma área a 20 km dali.
Para fazer previsões mais apuradas, em áreas de 5 km por 5 km, o Inpe hoje gasta dois dias rodando o modelo no computador. "Você não prevê tão bem o desastre de verdade", diz Haroldo Velho, pesquisador do instituto. "Agora, vamos conseguir gerar 5 km em uma hora."
Nem só ciência
Rezende comemora a turbinada computacional, mas lembra que só isso não vai salvar vidas.
"É claro que a ciência e tecnologia podem ser melhores; precisamos integrar radares meteorológicos, por exemplo. Mas o problema no Brasil é que os sistemas municipais de alerta quase não existem, os sistemas de defesa civil são desorganizados", afirma ele.
O ministro continua: "A previsão do evento em Santa Catarina foi feita com três dias de antecedência. Se houvesse uma preocupação com essa questão, as pessoas teriam saído das áreas mais problemáticas, o que não aconteceu"

Cuidado nas compras on-line

Fazer compras na internet pode ser muito cômodo. Você não precisa se exercitar com carrinhos entre corredores ou enfrentar as longas filas para pagar a conta. Mas nem só de regalias vive o consumidor que aposta na rede. Que o diga quem já sofreu com os chamados calotes virtuais e recebeu gato por lebre depois de digitar os números do cartão de crédito. Foi o caso do estudante de arquitetura Leopoldo Mendes que pediu um mouse pad de uma cor e a empresa fabricante mandou de outra. “Reclamei com eles e acabei recebendo outro”, disse. O mais curioso é que a empresa pediu de volta o equipamento enviado erroneamente, mas não foi pegar. “Acabei ficando com dois”, conta Mendes.
Para o ortopedista e traumatologista Thiago Brustolini o caso foi bem mais difícil de resolver. Ele comprou um computador no site de uma empresa, por sinal o mais caro, e recebeu um outro. “Comprei um Macbook Pro, da Apple, e me enviaram o modelo de entrada (mais barato). Só consegui descobrir após abrir e usar o mesmo, pois na caixa todas as especificações eram do modelo top”, disse Brustolini. Depois de algumas ligações sem êxito, ele devolveu o produto e solicitou o dinheiro de volta, mas não conseguiu. “Precisei entrar na justiça e somente com essa ação consegui o ressarcimento. Mesmo assim, depois de seis meses”, contou.
Mas não é apenas o consumidor que pode ser vítima de calotes. Segundo o especialista mineiro em soluções e negócios virtuais da Web Consult, Leonardo Bortoletto, as empresas também sofrem com o golpe. “O calote, nesse caso, é caracterizado quando uma pessoa entra no site e coloca os dados de outra, mas com seu endereço. O produto é enviado ao golpista mas a pessoa em nome da qual foi feita a compra, quando pega a fatura e vê que não pediu nada pela internet, cancela o pagamento”, afirma Bortoletto.
Para evitar prejuízos, as empresas podem tomar algumas medidas. “O comerciante tem de investir em um projeto de segurança confiável e sempre manter seu banco de dados atualizados”, recomenda o especialista. Com as atualizações em dia, podem ser conferidos os dados como do cartão de crédito e identificação. Evita-se, assim, o envio do produto para a pessoa errada.
O comprador também tem de tomar alguns cuidados. Um deles é prestar atenção no cadeado de protocolo de segurança que fica na parte inferior da tela das páginas de internet. Quando ele aparece, significa que o site ou a empresa investe em segurança. “Outra medida simples e que pode ajudar bastante, é fazer uma pesquisa em sites de busca para saber o que as pessoas que já fizeram compras por meio das empresas de e-commerce acharam do serviço”, explica Bortoletto.
“Vítimas de calotes devem entrar em contato com a gente ou com a polícia, para que possamos investigar o caso”, alerta o coordenador do centro de apoio operacional criminal da Promotoria de Combate aos Crimes na Internet, Joaquim Miranda. Ele lembra que foram denúncias de consumidores que levaram à prisão de um casal em Patos de Minas, sob acusação de crime de estelionato cometido pelo site www.compranet.com.br, que vende produtos eletrônicos. A promotoria recebeu queixas de consumidores que compraram e nunca receberam a mercadoria. “As pessoas tem de tomar cuidado com as compras on-line e sempre pesquisar se o site é confiável”, adianta Miranda. Para entrar em contato com a promotoria basta mandar um email para crimedigital@mp.mg.gov.br .
CONSUMIDOR
Conferir o CNPJ da empresa no site da Receita Federal;
Procurar em algum buscador (Google, por exemplo) pelo nome da loja, buscando referências de outros clientes;
De preferência, fazer compras em sites de lojas já conhecidas e que tenham comentários positivos na internet;
Verificar se os telefones de contato divulgados no site realmente existem;
Conhecer as políticas de entrega e de privacidade da empresa;
Verificar se o site possui certificação digital;
Não comprar produtos através de spam, por e-mail;
Manter o antivírus atualizado e realizar verificações frequentes de vírus e programas maléficos;
Manter seu navegador sempre atualizado;
Fazer compras de preferência em seu computador pessoal;
Após realizar sua compra, fazer logout no site;
Arquivar ou imprimir o pedido feito, a confirmação da loja e eventual e-mail que a loja enviar confirmando a encomenda.

sábado, 13 de março de 2010

Cresce o acesso a banda larga móvel no Brasil

O acesso à internet por meio de banda larga móvel no Brasil cresceu 227% em 2009, em relação ao ano anterior. No ano passado houve 7,0 mihões de acessos à internet por meio de conexões desse tipo, em comparação com 2,1 milhões em 2008.
Os números são de um estudo realizado pela Huawei, empresa especializada em infra-estrutura de telecomunicações, em parceria com a consultoria Teleco. A pesquisa combinou informações da Anatel e das operadoras de telecomunicações, entre outros dados.
A Huawei considera como banda larga qualquer tipo de conexão móvel com velocidade acima de 256 Kbps. As conexões de banda larga móvel englobam celulares, smartphones e também notebooks e netbooks equipados com modems 3G.
Líder na América Latina
Além de mostrar o crescimento da banda larga móvel no ano passado, o estudo aponta que o Brasil é o líder desse segmento na América Latina. O país teve, no ano passado, uma média de 3,6 acessos para cada 100 habitantes. Na Argentina, segunda colocada, a média foi de 2,1 acessos.
Entre as razões para o aumento da popularidade da banda larga, segundo o estudo, está o crescimento do mercado de smartphones. Enquanto o mercado mundial de celulares convencionais encolheu 5,2% entre 2008 e 2009, o de smartphones cresceu 15,1%, aponta o levantamento.

Migrando para o Windows 7 sem trocar o hardware

Entre 70% das empresas entrevistadas por Computerworld, nos Estados Unidos, que pretendem migrar para o Windows 7, a maioria prefere fazer a migração sem atualizar o parque de hardware. A maior parte dos entrevistados (58%), no entanto, diz que vai atualizar ao menos alguma parte de suas máquinas, particularmente as que foram compradas nos últimos dois anos.
Uma forma de atualizar os desktops dos usuários é utilizar as tecnologias de virtualização de PCs. O diretor de infraestrutura da Universidade HealthSystem Consortium, Donald Naglich, planeja fazer exatamente isso na organização. E ele não é o único considerando a virtualização como forma para facilitar a transição para o Windows 7. Quase um a cada cinco (18%) dos profissionais de TI entrevistados pela Computerworld/EUA disseram que pretender migrar pelo menos alguns dos usuários do Windows XP de máquinas tradicionais para desktops virtuais com Windows 7.
Naglich está trabalhando em um projeto de conceito para virtualização de desktop baseada no VMware. Isso deve ser colocado em prática daqui a um ou dois meses, segundo ele. O diretor espera que os desktops compartilhados facilitem a administração e ajudem a reduzir os conflitos de hardware e software durante a transição para o Windows 7 por meio de algumas imagens de sistemas centralizadas. “Para algumas pessoas, o primeiro Windows 7 será em um desktop virtualizado”, afirma Naglich, mas a universidade não está pronta para uma mudança maior. A maior parte dos 275 clientes do Windows será atualizada para uma versão local da nova versão do sistema.
A estratégia é boa, já que tanto o Windows 7 como a virtualização de desktops são soluções ainda em desenvolvimento, de acordo com o analista do Gartner, Michael Silver. Segundo ele, as economias feitas com desktops tem de ser investidas em servidores, softwares de virtualização e infraestrutura associada.
Os benefícios reais estão na facilidade de gerenciamento. O momento ideal para as organizações que querem fazer ambos ao mesmo tempo é em 2011, segundo Silver, pois até lá as tecnologias já estarão mais maturas.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Computador de "bolso" procura seu lugar no mercado

O futuro imediato da informática passa pelos computadores de "bolso", um nicho de mercado a meio caminho entre o telefone celular e o portátil no qual uma gama de "tablets", "e-readers" e "netbooks" competem para atrair um mesmo tipo de consumidor.
Sem novidades revolucionárias em questões de software, as empresas de tecnologia começaram a buscar um novo produto que reúna tamanho reduzido e alta funcionalidade, uma luta ainda sem vencedor travada no campo de batalha da maior feira do setor, a Consumer Electronics Show (CES), realizada em Las Vegas (Nevada).
Se 2009 foi o ano dos "netbooks", minicomputadores de baixo custo, lançados para contentar a quem considerava que os portáteis normais eram sofisticados demais, a mudança de ano constatou que em 2010 vão se popularizar os leitores de livros digitais ou "e-readers" que, à margem de sua função literária, trazem outras funcionalidades próprias de um computador para uso diário.
A fronteira entre o computador e o leitor digital ficou definitivamente tênue na semana passada com o desembarque dos anunciados "tablets" ou "slates", espécies de lousas com tela tátil e de dimensões similares a seus primos "netbooks" e "e-readers" que lembram os antigos PDAs, mas equipados para se transformar em uma plataforma multimídia de bolso e com acesso à internet.
A primeira a disparar nesta direção foi a Microsoft que revelou seu "tablet" fabricado pela Hewlett-Packard, um protótipo lançado na apresentação realizada na quarta-feira passada pelo CEO, Steve Ballmer, na inauguração desta edição da CES.
Ballmer não entrou em detalhes sobre o dispositivo, embora tenha mostrado suas 10 polegadas de tela tátil e explicou que contava com sistema operacional Windows7 e serviria como "e-reader", reprodutor de vídeo e com acesso à web.
Outras versões de "tablets" exibidas sem data de lançamento no mercado foram o Ultra do fabricante ICD, e a proposta da Dell, embora seus dispositivos tenham apontado na direção de uma ferramenta de conexão à internet mais do que na do conceito exposto pela Microsoft, o mesmo acontecendo no caso da Sony, que mostrou seu modelo ao qual qualificou de "visualizador pessoal de internet".
Os analistas do setor acreditam que a Apple vá dissipar a confusão diante de tantos aparelhos parecidos quando realizar sua primeira apresentação anual prevista para o próximo dia 26 em San Francisco.
Tudo indica que a vanguardista empresa californiana, criadora do Macintosh, do iPhone e do iPod, poderia revelar o que já veio a ser denominado de "iSlate", um quadro-negro digital sobre o qual não cessam os rumores e que se espera reúna a funcionalidade do "e-reader" e dos serviços do "netbook".
Nesse rio revolto de computadores portáteis algumas empresas exibiram na CES apostas interessantes de sinergia entre os diferentes formatos em disputa.
Tal é o caso do enTourage edge, um "e-reader" anunciado como o primeiro "livro dual" por seus criadores por constar de duas telas simétricas, uma para ler e outra para navegar pela internet e que ao ser fechado tem o aspecto de um "netbook"; ou o Alex, o "e-reader" da Spring Designs com sistema operacional Android do Google, que integra uma minitela para navegar pela web e permite ver vídeo e escutar música.
A Lenovo, por sua vez, escolheu uma aproximação ao conceito "tablet" a partir da perspectiva de "netbook", e desenvolveu o IdeaPad U1 Hybrid um computador do qual se pode retirar a tela para trabalhar com ela como dispositivo independente, tendo seu próprio processador e acesso à internet.

Chrome para Mac ganha suporte a complementos

Quem usa o browser Google Chrome para Mac para navegar na Internet e sente falta de complementos como os oferecidos para Firefox agora tem uma opção. Basta estar disposto a instalar a “não muito estável” versão dev-channel,disponibilizada pela empresa.
Ela inclui suporte para as Extensions, que são programas complementares criados por desenvolvedores independentes. Até então, elas só podiam ser utilizadas por quem usa a versão do Chrome para Windows.
Entre os recursos que elas podem trazer para o navegador está suporte para sincronização da lista de sites favoritos, além da capacidade da criação de abas com símbolos de identificação.

Las Vegas mostra aparelho que converte web para sinal telefônico de celular

Um pequeno aparelho que transforma a conexão com a internet em sinal telefônico chamou a atenção em Las Vegas, no Consumers Electronics Show (CES), o grande encontro anual de tecnologia realizado nesta cidade de Nevada (EUA).
O aparelho chama-se MagicJack ("conexão mágica"), e é da pequena empresa americana YMAX. Para funcionar, só precisa de um computador ligado e conectado à internet.
O MagicJack transforma a conexão de banda larga em sinal de telefonia celular 2G em uma área de 280 metros quadrados, e permite fazer ligações sem gastar minutos do serviço de internet. O usuário precisa apenas pagar uma assinatura anual de US$ 20 ao fabricante.
Mas o problema, segundo Simon Saunders, presidente do Femto Forum, integrado por fabricantes de equipamentos e operadoras de telefonia, é que a YMAX recorre para tais conexões a frequências que não está autorizada a acessar.
Kari Hernández, porta-voz da Ymax, rebateu as críticas e disse que, segundo Dan Borislow, fundador e inventor do MagicJack, a tecnologia não utilizará frequências de propriedade de outros e que, tecnicamente, as operadoras não seriam donas das frequências dentro de uma propriedade.
O MagicJack já está no mercado como aparelho mais simples, que permite ligações comuns com uma conexão à internet. A venda do novo modelo acontecerá nos próximos meses, com o preço de US$ 40.

Fonte: FOLHA