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terça-feira, 28 de abril de 2009

Com a compra da Sun, como fica o MySQL?

O negócio entre a Sun e a Oracle acaba de ser anunicado e analistas começam a discutir qual será o futuro do MySQL, banco de dados. A dúvida é: com o uso cada vez maior do MySQL no mercado corporativo, conseguirão os executivos da Oracle resistir à visão de que o banco de dados opne-source é um concorrente de seu produto?
Para Sharon Machlis, do Computerworld/EUA, o melhor seria se a Oracle racionalizasse as duas linhas de produtos, deixando claro onde oMySQL é melhor e onde o Database 11g pode ser a melhor escolha. “Em um mundo ideal, o MySQL poderia se beneficiar da tecnologia da Oracle”, diz.

Segundo a analista, a preocupação do mercado é que a Oracle vá, naturalmente, querer que seus canais de venda trabalhem com a opção de maior preço. Afinal, qual seria o benefício de continuar a estimular um produto aberto que pode concorrer com sua principal oferta? Em um comunicado sobre a aquisição, Charls Philips, presidente da Oracle, falou das vantagens da aquisição do Java e do Solaris, sem citar uma palavra sobre o MySQL.


Em outro comunicado divulgado sobre a aquisição, a Oracle afirma que “o MySQL será parte integrante da já existente suíte de bancos de dados Oracle, que inclui produtos como o Database 11g, o TimesTen, o open-source Berkeley DB e o engine de storage transacional, também aberto, InnoDB”.
“É verdade que a Oracle tem outro produto aberto em seu portfólio e planejar o incluir o MySQL. Mas a própria Oracle informa que o Berkeley DB é para uso em aplicativos que não requeiram SQL, o que faz com que ele não seja um concorrente do Database 11g como o MySQL pode ser em algumas situações. É algo em que precisaremos ficar atentos”, afirma Machlis.


Fonte: CW

Oracle vê Java e Solaris como as principais razões para a aquisição da Sun

Oracle vê Java e Solaris como as principais razões para a aquisição da Sun
São Francisco (EUA) – Larry Ellison afirma que o Java é o mais importante ativo de software adquirido pela Oracle.

Por IDG News Service, EUA


Em conferência realizada nesta segunda-feira (20/04), o CEO da Oracle, Larry Ellison, afirmou que o Java e o Solaris foram as duas principais razões para a aquisição da Sun. Para o executivo, o movimento está em linha com a estratégia de aquisições da companhia, sempre em busca de produtos líderes de mercado.
Chamando o Java de “o mais importante ativo de software que nós já adquirimos”, Ellison disse que os negócios de middleware baseados em Java – iniciados com a aquisição da BEA – devem se tornar maiores que os negócios feitos com bancos de dados. Ele lembrou que a plataforma Fusion é baseada em Java.

A Oracle também considera o Solaris como a melhor tecnologia Unix disponível no mercado, o que, segundo Ellison, explica porque há mais bancos de dados da companhia rodando neste sistema operacional do que em qualquer outro. Ele afirmou que os clientes que contam com os dois produtos terão benefícios advindos da integração técnica de ambos.

“Seremos capazes de integrar rapidamente o banco de dados Oracle às funcionalidades do Solaris, desenvolvendo-os para que trabalhem juntos”, disse Ellison.
O chairman da Sun, Scott McNealy, que dividiu as atenções com Ellison em inúmeras ocasiões durante os mais de 20 anos de parceria entre as duas empresas, disse que ambas dividem interesses comuns que farão com que a união seja simbiótica para os usuários.
Apesar do otimismo, o acordo representa um desafio para McNealy, que como Ellison tornou-se um íconde da indústria de tecnologia. Por anos, os dois lideraram suas companhias atacando seu inimigo comum – a Microsoft – e por vezes um ao outro. Entregar a companhia que ajudou a fundar a Ellison não deve ter sido uma decisão fácil para McNealy.
Por us avez, Ellison disse que a Oracle tende a integrar rapidamente companhias adquiridas e que o mesmo será feito com a Sun quando o acordo for aprovado por acionistas e organismos reguladores.

Com o anúncio do negócio, as ações da Sun subiram de 2,41 dólares para 9,10 dólares uma hora após a abertura do mercado, enquanto as da Oracle chegaram a 18,03 dólares (queda de 1,03 dólar). A queda é normal e refletem o debate de investidores sobre as vantagens de se gastar grandes somas em uma aquisição deste tipo.

domingo, 26 de abril de 2009

Venda de Notebook e Peças para PC







Notebook

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Sistema Operacional Windows XP Service Pack 3 em Português do Brasil



Tela 14.1 Polegadas



Processador Intel Celeron M 1,50Ghz



Memória RAM de 2GB DDR2 667Mhz



Placa de video integrada Intel 910GML de 128MB



HDD Fujitsu de 60GB



Gravador de DVD/CD 8X PHILIPS



Placa de Rede 10/100Mbps Intel (RJ45)



Placa de Rede Wireless DELL b/g 54Mbps



Placa Fax Modem DELL conexant 56kbps v.90 (RJ11)



Placa de Som DELL



Saida Mini PCMCIA



Caixas de som embutidas de alta potência



3 Portas USB



Teclado em Português



Carcaça cinza e preta.



Entrada de Microfone e saída de fone de ouvido



Acompanha Adaptador Corrente Alternada de 60W e Bateria






Apenas R$ 999 reais!







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Pentes de Memória para Notebook DDR2 400mhz de 256Mb por apenas 40 reais! (restam apenas dois pentes)


Cooler para processadores Intel Core2Duo por apenas 30 reais!

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Roteador Wireless D-Link 802.11g 54Mbps por apenas 85 reais!







Interessados mandem e-mail para pedrofao@gmail.com

Oracle's Acquisition of Sun Could Change Java's Course

If Oracle owns the Java trademark and controls the Java Community Process, it could strategically secure Java and gain control over its future direction. But the Java community's reaction to its ownership is critical.


News Analysis

On 20 April 2009, Sun Microsystems and Oracle announced that they have entered into an agreement under which Oracle will acquire Sun in a deal valued at approximately $7.4 billion, or $9.50 per share. Oracle says it expects the transaction to close by Summer 2009, subject to shareholder and regulatory approval.


Analysis


Java is among the most valuable assets at stake in Oracle's proposed acquisition of Sun. Gartner believes that control of Java was one of the main drivers behind the deal.
The term "Java" encompasses several elements. The core Java technology is almost entirely composed of open-source code, but Sun retains control of the Java trademark and plays an influential role in coordinating the Java Community Process (JCP) — the open process by which Java standards are proposed and evolve. Oracle is one of the main suppliers of Java-based application infrastructure middleware. Oracle CEO Larry Ellison has said his company's Java-based Oracle Fusion Middleware is the fastest-growing part of its business. Java software embedded into consumer devices, such as PDAs, mobile phones, set-top boxes, media players and other electronic gadgets, represents the most directly profitable part of Sun's Java portfolio, giving Oracle entry into a new, lucrative market. (As an example, approximately 80% of the 960 million mobile devices shipped in 2008 embed the Java Platform, Micro Edition.) Nevertheless, Gartner believes Oracle's interest in controlling Java is primarily motivated by defensive reasons, to prevent Java from falling into the hands of competitors (such as IBM) or of companies that are mainly focused on Sun's hardware business and have little interest in Java technology. If Oracle owns the Java trademark and controls the JCP, it will be able to strategically secure Java and gain control over its future direction.
But ownership of Java will require some diplomacy on Oracle's part. If Oracle makes over Java into a proprietary technology or dramatically increases the cost of Java licenses, it risks limiting Java's popularity and profitability. IBM, SAP and Nokia have never perceived Sun as a threat to their business in the enterprise software and mobile markets comparable to the threat potentially represented by Oracle.
Oracle has been a "good citizen" in the Java community so far, but if IBM, SAP, Nokia and other important Java industry participants believed that Oracle had "hijacked" Java, they would strive to reduce their dependency on a technology controlled by a major competitor. Heavily invested in Java, these companies could not afford to suddenly drop their support for it due to the large number of their customers using Java-based products and the lack of readily available alternatives. Instead, vendors may be tempted to develop their own Java-compatible technologies. (The open-source core Java technology makes this technically possible.) Such disparate development efforts would fragment the Java language into two or more Java dialects or subdialects. (For example, the market could break down into the "true" Oracle Java, IBM's derivative, an SAP variant and possibly "open source" variants.) Such fragmentation would be catastrophic for Java as well as for Oracle, dramatically devaluating its acquisition.
Oracle is likely to take aggressive steps to reassure the industry that it will maintain and possibly reinforce the open nature of the JCP and Java. The IT industry values Java for its vendor-neutral and open qualities. For 15 years, users and independent software vendors have invested in Java and facilitated its adoption due largely to the portability of Java applications across hardware platforms, operating systems, database management systems and other systems. Should Java technology fragment, or should Oracle be perceived as "locking in" Java to a proprietary technology, the IT industry is likely to lose its enthusiasm for Java and seek alternatives — with Microsoft as the most obvious option.


Recommendations


Java users: No immediate action is required. Gartner believes Java technology will remain viable through 2014 and that strategic investments based on it remain safe. Over time, however, monitor Oracle’s plans for Java and discuss with your Java technology providers what your strategic option would be, if Oracle were to overcontrol the JCP.


Non-Java users: Though the balance of power remains unchanged for now, until Oracle shares its post-acquisition plans for Java, consider evaluating potential alternatives to Java, such as Microsoft’s .NET or Dynamic Languages (such as Python, PHP and Ruby on Rails) when practical.


Java technology providers: Establish a dialogue with Oracle to ensure that the company understands your requirements for the management of the JCP, technology licensing and other Java-related matters.


Recommended Reading


“Oracle/Sun Deal Will Change Competitive Landscape in IT” — If completed, the acquisition of Sun could make Oracle a powerhouse vendor in both hardware and software, rivaling IBM and HP. By Kenneth Chin, George Weiss, Donald Feinberg and Massimo Pezzini
"Java EE Is Not the Next CORBA” — Some industry watchers predicted the decline of Java after the release of Java EE in 2006 because of the platform's growing complexity, but Gartner disagreed and stated its viability was rock solid. By Massimo Pezzini
(You may need to sign in or be a Gartner client to access the documents referenced in this First Take.)

Source: Gartner Institute

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Onde a Sun errou?

Um pouco antes da bolha da internet, acontecimento que marcou a interrupção da expansão meteórica da Sun Microsystems, o então CEO Scott McNealy e o presidente Ed Zander promoveram um encontro para discutir o futuro da companhia.

Naquele momento, a empresa vendia cada vez mais servidores e era uma das companhias mais queridas da economia da internet. “Era um momento peculiar e artificial, quando a Sun era considerada um fornecedor imprescindível”, diz Jonathan Eunice, analista da Illuminata, relembrando o encontro de 2001. “E mesmo com a iminência da bolha, os dois executivos aparentemente não viam que algo errado poderia acontecer”, completa.

Para o analista, era um momento no qual todos os presentes sabiam que as coisas não iriam continuar tão boas como estavam. “Parece que somente os executivos da Sun não percebiam que aquele momento era para tomar decisões para garantir a longevidade da empresa”, afirma Eunice.

Os anos que vieram a partir daquele momento não foram bons para a Sun. A companhia, que cresceu com a venda de poderosos servidores Unix, começou a ser ameaçada pelos processadores x86, responsáveis pelo surgimento de servidores mais baratos e também potentes. O sistema operacional Linux, adotado pela IBM e pela Oracle, foi outro problema, pois surgiu como uma alternativa de baixo custo para o Solaris.

Esses acontecimentos estavam acima do controle da Sun, mas enquanto HP e IBM reforçavam seus negócios incorporando novas tecnologias e construindo um portfólio para o novo mercado, a Sun permanecia parada. O que se seguiu, de acordo com analistas e alguns dos antigos executivos da Sun, foi uma série de erros que deixou a companhia como está hoje: perdas de 1,9 bilhões de dólares nos últimos dois trimestres e queda de 9% na receita.

Foi uma queda inglória para uma empresa que já foi uma das mais inovadoras da história do Vale do Silício. “A situação é estranha, porque a Sun provavelmente foi a companhia com mais visão de futuro que eu já pude testemunhar”, disse John Crupi, CTO da empresa JackBe e ex-CTO da divisão de Web da Sun. “Eles eram muito bons na engenharia. O problema é que eles nunca conseguiram empacotar os grandes produtos que produziam em soluções para resolver problemas das empresas”, afirma.

Stephen Hultquist, um veterano da indústria e diretor da empresa de consultoria Infinite Summit, concordou que falta de inovação nunca foi o problema da Sun. A falha foi a falta de habilidade dos executivos de ir além daquela visão e dar aos consumidores exatamente o que eles queriam para tocar seus negócios.

“Qualquer companhia que não foque continuamente nos reais benefícios para seus consumidores, tanto atuais quanto os futuros, eventualmente perderá a participação na memória deles”, disse Hultquist. “As empresas compram o que faz sentido para elas, para seu sucesso e para sua satisfação, e não o que é melhor em sentidos técnicos e esotéricos. Se isso não fosse verdade, a Microsoft não teria o poder que tem hoje”, completa.

Um exemplo é a visão que a Sun teve de que “a rede é o computador”, como dizia seu slogan. Hoje, empresas como Salesforce.com e Google têm essa idéia mais do que digerida, mas rodam Linux em vez de Solaris em seus data centers.

A Sun também foi uma das primeiras a ver que o modelo de software por assinaturas iria substituir as licenças por CPU quando o modelo de processadores com vários núcleos começou a prevalecer. Mas quando ela começou a oferecer software no modelo, havia menos interesse em seus produtos baseados em Java porque os consumidores já estavam utilizando produtos da IBM.

Três erros fundamentais
Os principais analista identificaram os três principais erros que, se fossem evitados, possibilitariam à Sun continuar com seu crescimento: a falta de reação rápida ao Linux, que poderia ser feita abrindo o código de Solaris mais rápido do que fez, a não fabricação de um produto da linha x86 suficientemente rápido para competir com os sistemas Sparc e a falta de habilidade em monetizar a tecnologia Java.

A Sun iniciou suporte a Linux e lançou seu servidor x86, em 2003. Em 2004, iniciou o projeto OpenSolaris. No entanto, quando isso aconteceu, IBM e Oracle já haviam eliminado as preocupações dos consumidores sobre o suporte a um sistema operacional livre e já havia reduzido os custos das linhas x86, que faziam com que muitas empresas substituíssem o Solaris por Linux e Windows.

Joe Lindsay, vice-presidente de engenharia da empresa de mídia interativa Brand Affinity Technologies, acredita que a Sun poderia ter impedido o fenômeno Linux focando mais cedo nos seus negócios de software em vez de dar toda a atenção ao Harware.

“Se eles tivessem focados em se transformar em uma empresa como a Microsoft, vendendo sistemas operacionais e softwares que rodassem nele, talvez o Linux nem teria sido criado, pela falta de necessidade”, diz Lindsay. “Se o Solaris fosse algo acessível e disponível nos servidores como o Windows é no desktop, o Linux talvez nunca tivesse acontecido”

Lindsay deixou um emprego na IBM em 1995 para trabalhar em empresas com data centers da Sun. Naquele tempo, ele era um grande fã do Solaris. Hoje, ele trabalha principalmente com Linux e outras plataformas abertas não criadas pela Sun, embora a empresa tenha aberto quase todos os seus produtos.

Com o Java, a empresa falhou ao não criar um modelo lucrativo para o negócio, coisa que a IBM e outras empresas fizeram com sucesso. O Java foi criado como uma tecnologia em desenvolvimento, em 1995, mas a Sun só conseguiu colocar a casa em ordem em 2004, quando colocou todos os seus componentes de Java embaixo da JES (Java Enterprise Systems).

Quando isso aconteceu, a IBM e a BEA (hoje parte da Oracle) eram as duas únicas fornecedores de software baseados em Java com relevância no mercado, e o servidor de aplicativos de código livre JBoss – agora parte da Red Hat – estava no caminho de transformar os negócios que a Sun estavam desenvolvendo em commodities.

A Sun já tinha um servidor de aplicativos chamado iPlanet muito antes da formação do JES. No entanto, levou muito tempo para que este fosse compatível com o padrão Java EE, um importante critério para os consumidores. O detalhe é que o padrão foi criado pela própria Sun, mas a empresa comprou outras tecnologias e levou muito tempo para torná-las todas compatíveis.

O fato de ser extremamente inovadora também pode ter atrapalhado. Miko Matsumura, vice-presidente da Software AG, esteve cinco anos na Sun como um evangelista de Java e diz que os executivos da Sun gostavam de ver choques intelectuais, pois dali sairiam novas idéias. “O problema é que muitas idéias surgiam, mas sem uma mensagem clara sobre como transformá-las em planos de negócios viáveis”, completa.

Última tentativa
O CEO Johathan Schwartz assumiu a empresa em Abril de 2006 para tentar tornar mais clara a direção da companhia e alinhar os produtos de software e hardware com o desejo dos consumidores. Sob Schwartz, a empresa abriu a maioria de suas tecnologias proprietárias, dando aos consumidores mais escolhas sobre como e onde aplicar as tecnologias.

“Essas atividades fizeram com que o negócio de softwares da companhia tivesse crescimento. Além disso, o segmento de Open Storage também teve sucesso, com 21% de crescimento ano a ano no quarto trimestre de 2008”, afirmava Noel Hartzell, porta-voz da Sun.

Hartzell disse ainda que a Sun trabalhou duro para reduzir custos e melhorar a eficiência operacional, economizando milhões de dólares nos últimos anos. A previsão era de que o último corte de custos, anunciado em novembro de 2008, poderia economizar mais 900 milhões de dólares para a companhia.

No entanto, cortes de custos não foram o suficiente para aumentar a lucratividade da Sun, culminando em uma negociação sem sucesso com a IBM e, finalmente, a sua venda para a Oracle.

Fonte: IDG

Microsoft registra piores vendas da história

A Microsoft registrou pior lucro líquido em 23 anos. O resultado foi abaixo do esperado, fechando o terceiro trimestre fiscal com US$ 3 bilhões de lucro líquido(inferior aos US$ 4,4 bilhões do ano passado). É a primeira vez que isso acontece desde que a Microsoft tornou-se uma empresa de capital aberto.

Também referente ao terceiro trimestre fiscal, as vendas somaram US$ 13,65 bilhões. Valor inferior ao do ano passado.

Como reflexo aos resultados abaixo das previsões, a Microsoft deve demitir mais de 5 mil empregados ao redor do mundo até o meio de 2010.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Aquisição da Sun coloca a Oracle no centro do mercado de hardware

A compra da Sun pela Oracle por 7,4 bilhões de dólares coloca a primeira no centro do mercado de hardware e faz desaparecer a última gigante do Silicon Valley. A Oracle vai pagar 9,50 dólares por ação em dinheiro para a Sun, o que representa 5,6 bilhões, de acordo com a própria compradora. O movimento complementa o ciclo de compras feito pela empresa nos últimos anos, que incluiu empresas como Siebel, PeopleSoft e BEA Systems.


Mesmo com a existência de rumores de que a Oracle poderia comprar a a Sun, o negócio parecia pouco provável, uma vez que a companhia nunca teve atuação nas áreas de hardware ou de desenvolvimento de sistemas operacionais, mercado em que a Sun concentra boa parte de seus ativos. Por outro lado, o sistema Solaris vem sendo uma plataforma muito utilizada pelos bancos de dados da Oracle.


As duas companhias também têm áreas de interesse comum no suporte aos softwares Java, uma das únicas em que há sobre posição de produtos entre as duas empresas. A Sun tem um servidor de aplicativos Java, chamado Glassfish, que a Oracle gostaria de ter em seu portfólio. Sobre o outro software comercial da Sun – o Java Enterprise System (JES) – as intenções da Oracle são desconhecidas.

A Oracle já havia criado sobreposição nesta área com a compra da BEA, mas como o WebLogic tinha uma base instalada significativa, a companhia manteve o produto vivo. A base instalada do JES é pequena, o que pode levar a Oracle a descontinuar o produto.

Em comunicado enviado à imprensa, a Oracle disse que a compra da Sun deve trazer mais vendas em seu primeiro ano do que o planejado com as aquisições da BEA, PeopleSoft e Siebel juntas. A previsão é que a Sun contribua com 1,5 bilhão de dólares ao lucro operacional da Oracle nos primeiros doze meses, número que pode chegar a 2 bilhões de dólares no segundo ano.

Para a Sun, o acordo coloca fim aos esforços de seu CEO, Jonathan Schwartz, de recuperar a companhia. As vendas da fabricante estão em queda desde o estouro da bolha pontocom, quando os clientes abriram mão de seus sistemas Unix em favor dos sistemas x86.

Os esforços para atrair novos clientes com software open source e a entrada da companhia no mercado x86, não foram iniciativas tomadas rápido o bastante para gerar os resultados necessários.

Com a Sun a bordo, a Oracle agora precisa definir como navegar nos negócios de hardware e de sistemas operacionais. Além de dar suporte ao Solaris por muitos anos, a Oracle terá também que dar suporte aos aplicativos Linux da Sun. Mesmo que os equipamentos da Sun não tenham o mesmo share de seu antigo pretendente – a IBM – o negócio dá a Oracle um modelo de negócios que vai lhe permitir incomodar a Big Blue, como esta já vem fazendo no mercado de banco de dados.

Microsoft pode ganhar com compra da Sun pela Oracle

Com principal aquisição do ano no mercado de tecnologia, a compra da Sun pela Oracle, já se especula quem ganha e quem perde. Nesse contexto, algumas empresas têm razões para ficar mais tranquilas. De acordo com analistas da indústria, é o caso da Microsoft.

“Historicamente, Oracle tem sido uma das principais parceiras da HP, já que a HP não está no mercado de software” escreveu Tony Sacconagui, analista no Sanford C. Bernstein & Co.. “Assim, a HP provavelmente vai querer outras alternativas para uma empresa que compete com ela diretamente no mercado de hardware”, disse.

Se as companhias da Oracle que mantém divisão de Hardware se sentirem prejudicadas, será uma péssima notícia para a empresa, de acordo com Miko Matsumura, CTO da Software AG. “O mercado de hardware é o rei. Qualquer um que se sinta prejudicado por uma empresa nesse segmento torna-se inimigo mortal dela”, afirma.

Outro bônus da Microsoft é que talvez exista um fornecedor a menos de banco de dados para competir, já que o MySQL e o banco de dados Oracle estarão sob o mesmo teto.

Alguns analistas prevêem ainda que a Oracle pode focar no software da Sun e criar outra empresa para cuidar do hardware, mas a empresa não deixou isso muito claro. A companhia chegou até a anunciar que a decisão de adquirir a Sun era mais pelo interesse no Solaris e no Java, mas afirmou que a compra poderia ajudar a Oracle a fornecer sistemas integrados para datacenters, incluindo storage e servidores. Isso pode pressionar empresas como Dell e IBM, que podem reforçar suas parcerias com a Microsoft.

Conheça as últimas 23 aquisições da Oracle

A compra da Sun pela Oracle é nada menos do que a 24ª aquisição da companhia de Larry Ellison desde janeiro de 2007. Confira abaixo cada uma das compras:

Março / 2007 – Oracle compra a fabricante de soluções de business intelligence Hyperion Solutions por 3,3 bilhões de dólares. O presidente da Oracle, Charles Phillips, disse que a aquisição era a continuidade dos esforços da companhia em direção à oferta de produtos para os clientes da SAP, uma estratégia que vinha desde as compras da PeopleSoft e da Siebel.

Março / 2007 – Oracle compra a Tangosol, provedora de software de acesso a dados de memória interna de grid, um produto focado na melhoria do desempenho dos aplicativos da companhia – ele proveria o rápido acesso a dados usados com mais freqüência.

Abril / 2007 – Oracle compra a propriedade intelectual dos bens da AppForge, companhia detentora de uma plataforma para aplicativos móveis e desenvolvimento desses aplicativos. A Oracle não comprou a empresa em si, mas disse que a propriedade intelectual da AppForge lhe ajudaria a desenvolver mini-aplicativos que poderiam ser utilizados em dispositivos portáteis rodando Palm, Symbian, Windows Móbile 5 ou o Blackberry.

Abril / 2007 – Oracle compra a Lodestar Corporation, provedora de produtos de energia e gerenciamento de dados para a indústria de utilities. A estratégia da Oracle para essa indústria, marcada pela compra da SPS WorldGroup, inclui produtos para gerenciamento de dados, load profiling, precificação, marketing, vendas, atendimento a clientes, cobrança e gerenciamento de redes.

Maio / 2007 – Oracle compra a Agile Software, fornecedora de solução para o gerenciamento do ciclo de vida de produtos, por 495 milhões de dólares. Entre os clientes da Agile estavam Johnson & Johnson, Lockheed Martin, McDonald’s, Qualcomm e Shell.

Setembro / 2007 – Oracle compra a Netsure Telecom Limited, que fabrica software para inteligência, análise e segurança de redes. Os produtos da Netsure são vendidos a provedores de serviços de comunicações, como a Vodafone, Cable & Wireless e Eircom.

Setembro / 2007 – Oracle compra a Bridgestream, fabricante de software para o chamado role management, que é o componente-chave para o gerenciamento de identidade. A Oracle disse que acrescentaria as capacidades do Bridgestream à sua suíte de produtos de gerenciamento de acesso e identidade.

Outubro / 2007 – Oracle compra a LogicalApps, fabricante de produtos para automação de governança, riscos e compliance, que ajudam a assegurar a segregação apropriada dos aplicativos corporativos, reduzir fraudes e prover evidências de controles apropriados. A Oracle disse que acrescentaria recursos que garantissem a adoção de políticas em tempo real para processos de negócios críticos à sua suíte de produtos de governança, riscos e compliance.

Outubro / 2007 – Oracle compra a Interlace Systems, fabricante de software de gerenciamento de desempenho corporativo, que ajuda a ajustar os processos funcionais para atender a demandas operacionais estratégicas para o negócio. A Oracle disse que integraria a tecnologia da Interlace ao seu próprio sistema de gestão de desempenho corporativo, que é um dos componentes do Oracle Fusion Middleware.

Dezembro / 2007 – Oracle compra a Moniforce, que desenvolve software para o monitoramento da disponibilidade e desempenho de aplicativos de internet. A Oracle disse que a compra fortaleceria suas ferramentas de detecção e solução de problemas em aplicativos no nível do usuário final.

Janeiro / 2008 - Oracle anuncia a compra da BEA Systems e sua tecnologia de middleware por 8,5 bilhões de dólares. A tecnologia seria um componente-chave para as áreas de TI que estejam migrando para SOA. A Oracle disse que os produtos da BEA irão “ampliar e aprimorar expressivamente” o seu middleware Fusion.

Janeiro / 2008 – aquisição da Captovation, que desenvolvia soluções para captura de documentos e conteúdo em aplicativos críticos e processos.

Março / 2008 – a Oracle adquire a suíte de produtos e-TEST, da Empirix.

Maio / 2008 – aquisição da AdminServer, provedora de software para administração de políticas de seguro.

Junho / 2008 – compra da Skywire Software, também especializada no setor de seguros, só que com aplicativos de gerenciamento de documentos.

Julho / 2008 – a Oracle compra a Global Knowledge Software LLC, divisão da Global Knowledge especializada no desenvolvimento de software para automação de treinamento.

Setembro / 2008 – compra da ClearApp, desenvolvedora de soluções para gerenciamento de aplicativos.

Outubro / 2008 – aquisição da Ruleburst Holdings Lt., matriz da Haleu Limited, especializada no desenvolvimento de software para automação e modelagem de políticas para setores regulamentados, como setor público, serviços financeiros e seguros.

Outubro / 2008 – compra da Advanced Visual Technology (AVT), desenvolvedora de software de planejamento espacial 3D.

Outubro / 2008 – aquisição da Primavera Software, desenvolvedora de soluções de PPM (Project Portfolio Management) para setores com uso intensivo de projetos.

Novembro / 2008 – compra dos ativos intelectuais da Tacit Software, além da contratação de todos os seus engenheiros.

Fevereiro / 2009 – anuncia a aquisição da Valent, fornecedora da soluções para gerenciamento de configuração de aplicativos.

Março / 2009 – a Oracle compra a Relsys, fornecedora de aplicativos para análise e gerenciamento de riscos com foco na indústria farmacêutica.



A seguir você verá como fica a Microsoft nesse cenário!


Fonte: CW

hardware será estratégico para a Oracle

Larry Ellison, CEO da Oracle afirmou em comunicado oficial: hardware será estratégico para a Oracle


Pouco depois de confirmar a aquisição da Sun, o CEO da Oracle, Larry Ellison, divulgou um comunicado onde dá algumas indicações de que o conhecimento de hardware será estratégico para a companhia. “A aquisição da Sun transforma a indústria de TI, combinando softwares corporativos best-in-class e sistemas computacionais de missão crítica. A Oracle será a única companhia que poderá desenvolver um sistema integrado – dos aplicativos ao disco – onde todas as peças se encaixarão e trabalharão em conjunto, sem que os usuários tenham que fazer isso eles mesmos”, diz o comunicado.

Mais adiante, Ellison afirma que os clientes serão beneficiados com “a queda nos custos de seus sistemas integrados e com o aumento no desempenho, confiabilidade e segurança destes mesmos sistemas”.

Sun é comprada pela Oracle por US$ 7,4 bilhões

Após negociação com IBM, Sun é comprada pela Oracle em negócio que pagará US$ 9,5 por ação.

A Oracle comprou a Sun Microsystems por 7,4 bilhões de dólares, impulsionando a desenvolvedora de softwares corporativos no setor de hardware e fazendo com que a Sun seja a mais recente operação de TI englobada pela empresa comandada por Larry Ellison.

A Oracle pagará 9,5 dólares por ação em dinheiro para a Sun, de acordo com a Oracle. A oficialização segue outras compras feitas pela Oracle no setor de tecnologia nos últimos anos, como Siebel, PeopleSoft e BEA Systems.

O acordo é anunciado após a Sun supostamente ter se afastado de uma negociação com a IBM há algumas semanas.

Ainda que houvesse boatos sobre uma possível aquisição por parte da Oracle, a empresa nunca tinha tido uma participação efetiva nos setores de sistema operacional para servidores ou hardware.

A Oracle afirmou que o acordo com a Sun deve trazer mais receita à companhia no primeiro ano após a compra do que as aquisições da BEA Systems, PeopleSoft e Siebel juntas.

A Sun deverá contribuir com 1,5 bilhão de dólares ao lucro operacional da Oracle no primeiro ano após a fusão, número que deverá ultrapassar a marca dos 2 bilhões de dólares no segundo ano, anunciou a Oracle.


Fonte: IDG News Service/EUA

terça-feira, 21 de abril de 2009

Campanha Comercial Get a Mac

O filme “Stacks” destaca as capacidades da tecnologia de reconhecimento facial embutida no software iPhoto, da Apple, distribuído gratuitamente nos computadores Macintosh novos.





Em “Time Traveler” (”Viajante do Tempo”) o PC vai para o futuro, no ano 2150, para ver se o Windows funciona e constata que não.


Apple golpeia Microsoft em quatro novos comerciais da campanha Get a Mac
As novas peças publicitárias têm como alvo direto o sistema operacional Windows, da Microsoft, e os vários problemas que ele inflige a seus usuários.

A Apple acaba de lançar quatro novas peças publicitárias integrantes de sua premiada campanha Get a Mac. As peças já estão em exibição nos canais de TV aberta e a cabo dos EUA.
Os novos comerciais têm como alvo direto o sistema operacional Windows, da Microsoft, e os vários problemas que ele inflige a seus usuários.

O filme “Biohazard Suit” (”Roupa Contra Risco Biológico”, em tradução livre) destaca a inerente insegurança do Windows diante da miríade de novas ameaças surgidas dia após dia.





O filme “Legal Copy” (”Cópia Legal”) aponta o fato de que cada cópia do Windows requer extensas notas de negação de responsabilidade (”disclaimers”) e qualificações legais para seu uso.


quinta-feira, 16 de abril de 2009

Yahoo lança ferramenta para compartilhamento de localização no Facebook

O Yahoo lançou um novo serviço que permite que aos usuários do Facebook compartilhar a sua localização com amigos e parentes.
Batizado de Friends on Fire, o aplicativo usa a tecnologia de localização Fire Eagle, do próprio Yahoo, que permite apontar o local onde está o usuário.
Além disso, o Friends on Fire permite controlar a localização geográfica em diferentes níveis de detalhe e controles de acesso.
Latitude
O Friends on Fire aparece alguns dias após o lançamento do Google Latitude, outro aplicativo para compartilhamento de localização em redes sociais.
+Informaçõeshttp://apps.facebook.com/on-fire

Ferramenta da Nasa mostra satélites de observação da Terra em tempo real

Novas ferramentas interativas no site da Nasa permitem ao público "voar" junto com as missões de sensoriamento remoto da agência e observar a Terra de uma perspectiva imersiva, em um ambiente 3D.
Desenvolvida com a tecnologia mais avançada em visualização tridimensional da Terra baseada na internet, o "Eyes on the Earth 3-D" mostra em tempo real a localização de todas as 15 missões de sensoriamento remoto em operação.
Tais missões monitoram constantemente os sinais vitais do planeta, como o nível dos oceanos, a concentração de carbono na atmosfera, a temperatura global e a extensão de gelo nos polos, entre outras informações.
+Informaçõeshttp://climate.jpl.nasa.gov/Eyes/eyes.html

IBGE lança serviço gratuito de processamento de coordenadas para usuários de GPS

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) passa a disponibilizar, a partir de quinta-feira, 2 de abril de 2009, o Posicionamento por Ponto Preciso (PPP), um serviço online gratuito que processa dados gerados por receptores GPS para obter a latitude, longitude e altitude de pontos no território brasileiro.
O sistema vai permitir que os usuários de equipamentos de GPS topográficos e geodésicos obtenham coordenadas de alta precisão no Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (Sirgas2000), oficialmente em uso no Brasil.
Ao lançar o serviço PPP, o IBGE oferece, de forma pioneira na América Latina, uma ferramenta de processamento de dados GPS que tornará desnecessário que o usuário tenha conhecimentos técnicos profundos para a obtenção de coordenadas de maior precisão. Outra vantagem é que o profissional que faz uso do GPS para suas atividades não precisará comprar um software para processamento dos dados. Com o sistema oferecido pelo Instituto, será necessário apenas o envio de poucas informações, para que o tratamento seja feito sem custo.
Passo a Passo
Para utilizar esse serviço, o usuário deverá enviar as seguintes informações ao IBGE:1. Os dados GPS, preferencialmente comprimidos (para reduzir o tempo de recebimento das informações pelo sistema); e2. O tipo e valor da altura da antena utilizada no levantamento.
Os resultados serão enviados em poucos minutos, através do e-mail fornecido pelo usuário quando submeteu os dados para processamento.
Só serão aceitos dados que tenham sido coletados após 25 de fevereiro de 2005, data a partir da qual o SIRGAS2000 foi adotado oficialmente no Brasil. Os dados deverão ser submetidos pelos usuários após 48 horas da conclusão da coleta.
Cooperação internacional
O IBGE-PPP faz uso do aplicativo de processamento CSRS-PPP, desenvolvido pela Divisão de Geodésia do Natural Resources of Canada (NRCan). A licença de uso do sistema foi disponibilizada ao IBGE, para uso no território nacional, através do Projeto de Infraestrutura Geoespacial Nacional (PIGN), objeto de cooperação entre o IBGE e a Universidade de New Brunswick, no Canadá, apoiado pela Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional (CIDA) e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

O software para processamento das coordenadas está acessível no linkwww.ppp.ibge.gov.br

Fonte: MUNDOGEO

Software consegue melhorar em 50% a resolução de imagens de satélites

O pesquisador Miguel Archanjo Telles Jr., da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveu uma ferramenta que pretende elevar o nível de detalhamento das imagens de satélites em 50%, sem perda da qualidade.
Telles Jr. usou imagens de satélite com 20 metros de resolução, que alcançaram 10 metros a mais de qualidade após a aplicação da técnica.
O pesquisador analisou também imagens de 30, 15, 2,5 e 0,6 metros. O conjunto foi obtido de produtos dos satélites Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers), dos norte-americanos Landsat-7, Ikonos, Quickbird, do francês Spot e do indiano ResourceSat.
O software desenvolvido por Telles Jr. ainda é um protótipo, mas pode gerar economia para os usuários desse tipo de produto dentro de alguns anos.
Super-resolução
A metodologia de Telles Jr. baseia-se na super-resolução, uma tecnologia já utilizada em câmeras filmadoras e máquinas fotográficas, mas pouco estudada para satélites. Consiste em captar a imagem e criar, a partir dela, outra imagem defasada em alguns pixels.
O processo deve ser aplicado em todas as camadas que se unem para compor a imagem, fornecidas por cada banda de um satélite. Cada uma traz algum tipo de dado, como, por exemplo, sobre temperatura ou cores captadas pelo sensor do artefato espacial.
O professor do Instituto de Geociências Antônio Nuno de Castro Santa Rosa, que orientou a tese, afirma que a técnica permite, ainda, fundir uma imagem colorida (espectral) de baixa resolução, por exemplo de 20 metros, com outra preto e branco (pancromática) de 2,5 metros e obter uma imagem de 2,5 metros em cores.
A chegada da tecnologia ao mercado ainda depende de pesquisas para aperfeiçoar o sistema. Telles Jr. cita, entre as necessidades, a criação de um software mais veloz. Por isso, a idéia do pesquisador é levar o programa do Matlab para a linguagem de programação C++. A mudança vai reduzir o tempo de processamento da fotografia, que hoje é de dois minutos para cada camada de uma imagem de 1.024 por 1.024 pixels.

Fonte: Revista MUNDOGEO